quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A virtude da disciplina

Amados, me desculpem a ausência, mas é com carinho que retorno com mensagens maravilhosas de esperança e fé para todos,,,,,, um grande abraço e boa leitura a todos, obrigado pelo carinho.

A virtude da disciplina
Certas palavras e expressões às vezes têm seu sentido deturpado ou reduzido.
 Assim ocorre com a disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo.
 O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem.
Por exemplo, o pai que disciplina seu filho ou o comandante que conduz suas tropas sob um regime disciplinar severo.
 Embora a disciplina sob o aspecto exterior seja necessária, ela a tal não se circunscreve.
 Na realidade, é sob o prisma interno que a disciplina revela seu mais rico potencial.
 Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras.
 Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual.
 A criatura indisciplinada permanece como sempre foi.
 Seus vícios e debilidades não encontram firme oposição e os mesmos erros são incessantemente repetidos.
 A disciplina atua no plano da vontade.
 Ela estabelece regras e define como deve ser o comportamento futuro.
 O homem disciplinado diz a si mesmo que deve fazer e se mantém firme no propósito.
 Mesmo contra seus interesses e tendências naturais, segue o programa de melhoramento que se impôs como meta.
 A disciplina consiste em uma força interior que permite a alteração de velhos hábitos.
 Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas de colocar em prática o que se decidiu.
 Certamente há vacilos, mas logo o homem disciplinado retoma seu projeto inicial.
 Ele não se permite desistir, quando percebe a viabilidade da meta que elegeu para si.
 Todos os Espíritos, atualmente vinculados à Terra, já passaram por incontáveis encarnações.
 No longo processo de aprendizado, cometeram muitos equívocos e desenvolveram maus hábitos.
 Certas tendências do pretérito remoto ainda hoje se fazem presentes nos homens.
 Nos primórdios da evolução, o Espírito era despido de cogitações intelectuais e morais mais complexas.
 As preocupações do ser resumiam-se à preservação da vida e à perpetuação da espécie.
 O tempo não gasto com a satisfação dessas necessidades era dedicado ao ócio.
 Assim, o gosto excessivo pelo descanso lembra as fases primitivas da existência imortal.
 O mesmo ocorre com a preocupação desmedida com alimentação e sexo.
 Nada há de errado com a satisfação das necessidades elementares da vida, em um contexto de dignidade.
 O vício reside no excesso e na fixação do pensamento em atividades que são meramente instrumentais.
 A destinação do Espírito humano é excelsa.
 Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento.
 Ocorre que isso somente é possível com muita disciplina.
 Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança.
 Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós.
 Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados.
 O abandono de vícios é lento e doloroso.
 No princípio, o esforço necessário é hercúleo.
 Mas gradualmente se percebe o peso que representam as más tendências.
 Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento.
 Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade.
 Pense nisso.
 
Autor:
Redação do Momento Espírita. 

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