Quem é aquele garoto de pé no chão? Com a fisionomia pálida? Está frio E aquele garoto se encolhe, Procurando um "por quê" com os olhos... Por que é diferente... Sem ser expulso e chamado de menino de rua... O por que não vai a escola, Como as outras crianças... O por que não tem um pai Para jogar bola no fim de semana. Para ver se está quentinho em sua cama. Para ficar a tarde inteira no videogame. Ele chora... E não tem ninguém para lhe ensinar o por que o coração doe, E as lágrimas nascem... Está sozinho... Garoto inocente, Que não quer matar e nem roubar, Mas sim ganhar amor e carinho. Garoto que sonha em ser jogador de futebol. Garoto igual aos outros... Mas sem lar... Anjo da Madrugada Que mora nos becos da vida Anjo Inocente... Anjo Criança... Anjo Carente... É esse garoto, O Anjo Das Ruas. |
Você tem se lembrado de DEUS? Você já olhou ao se redor hoje e percebeu o que foi feito pelas mãos de DEUS ? Refletir...pensar...e agir...ESSE É O TEMPO!!!!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Anjo Das Ruas
domingo, 13 de novembro de 2011
O Vendedor de balões
O Vendedor de balões
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...
Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
Anthony de Mello.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A virtude da disciplina
Amados, me desculpem a ausência, mas é com carinho que retorno com mensagens maravilhosas de esperança e fé para todos,,,,,, um grande abraço e boa leitura a todos, obrigado pelo carinho.
A virtude da disciplina
Certas palavras e expressões às vezes têm seu sentido deturpado ou reduzido. Assim ocorre com a disciplina, freqüentemente entendida como submissão a um agente externo. O termo remeteria à ação que sujeita a vontade de outrem. Por exemplo, o pai que disciplina seu filho ou o comandante que conduz suas tropas sob um regime disciplinar severo. Embora a disciplina sob o aspecto exterior seja necessária, ela a tal não se circunscreve. Na realidade, é sob o prisma interno que a disciplina revela seu mais rico potencial. Trata-se de uma virtude que viabiliza a aquisição de todas as outras. Sem disciplina, não há avanço e transformação moral e intelectual. A criatura indisciplinada permanece como sempre foi. Seus vícios e debilidades não encontram firme oposição e os mesmos erros são incessantemente repetidos. A disciplina atua no plano da vontade. Ela estabelece regras e define como deve ser o comportamento futuro. O homem disciplinado diz a si mesmo que deve fazer e se mantém firme no propósito. Mesmo contra seus interesses e tendências naturais, segue o programa de melhoramento que se impôs como meta. A disciplina consiste em uma força interior que permite a alteração de velhos hábitos. Não se trata apenas de decidir ser melhor, mas de colocar em prática o que se decidiu. Certamente há vacilos, mas logo o homem disciplinado retoma seu projeto inicial. Ele não se permite desistir, quando percebe a viabilidade da meta que elegeu para si. Todos os Espíritos, atualmente vinculados à Terra, já passaram por incontáveis encarnações. No longo processo de aprendizado, cometeram muitos equívocos e desenvolveram maus hábitos. Certas tendências do pretérito remoto ainda hoje se fazem presentes nos homens. Nos primórdios da evolução, o Espírito era despido de cogitações intelectuais e morais mais complexas. As preocupações do ser resumiam-se à preservação da vida e à perpetuação da espécie. O tempo não gasto com a satisfação dessas necessidades era dedicado ao ócio. Assim, o gosto excessivo pelo descanso lembra as fases primitivas da existência imortal. O mesmo ocorre com a preocupação desmedida com alimentação e sexo. Nada há de errado com a satisfação das necessidades elementares da vida, em um contexto de dignidade. O vício reside no excesso e na fixação do pensamento em atividades que são meramente instrumentais. A destinação do Espírito humano é excelsa. Compete-lhe vencer a si mesmo, libertar-se de hábitos primários e preparar-se para experiências transcendentais do intelecto e do sentimento. Ocorre que isso somente é possível com muita disciplina. Sem uma vontade firme aplicada na correção do próprio comportamento, ninguém avança. Maus hábitos, como maledicência, gula, preguiça e leviandade sexual, não somem por si sós. Eles devem ser corajosamente enfrentados e subjugados. O abandono de vícios é lento e doloroso. No princípio, o esforço necessário é hercúleo. Mas gradualmente se percebe o peso que representam as más tendências. Surge uma sensação de liberdade e de leveza, com a adoção de um padrão digno de comportamento. Então, o que era difícil se torna fácil e prazeroso, pois a disciplina gera a espontaneidade. Pense nisso. Autor: Redação do Momento Espírita. |
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